quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Perceção Visual da Forma



Na perceção visual da forma, os nossos olhos escolhem e focam as figuras significantes (espaço positivo) e desfocam as figuras não significantes do fundo (espaço negativo). Quer isto dizer que atribuímos mais importância à figura/forma do que ao fundo.
“Mas porque não fazer o contrário?”
Foi este o desafio proposto aos alunos: partindo de uma folha de árvore, focar toda a atenção no espaço negativo e atribuir-lhe significado. Pretendia-se criar uma composição em que fosse conferida importância tanto ao que, inicialmente, era figura como ao que era fundo. No final obteve-se uma composição ambígua… 
Em articulação com a disciplina de Português, alguns alunos redigiram um pequeno texto sobre o desenho realizado. Vejamos o resultado:




Mar – Luz (Daniela Novais)
No meu desenho, podemos ver pássaros, ondas, luz… Penso que o mar é a luz que ilumina os nossos pensamentos, as nossas ideias. Os pássaros são a representação da minha liberdade. Mar – luz, verdade e sinceridade.




Renascer (Mariana Mota)
Como o próprio nome indica, o desenho simboliza o Renascer de uma nova era, uma nova vida. O porquê deste nome é muito simples, visto que uma das partes mais importantes do meu desenho é a torneira com as gotas. Significa que a água leva e lava todas as mágoas e tristezas, fazendo-nos, assim, recomeçar a nossa vida, com mais força e alegria (bolas, sinos, gelados, golfinhos, máscaras).
 








Mar de fantasia (Rita Magalhães)
O meu desenho representa a vida dos animais marinhos. Atribuí este título ao meu trabalho porque penso no mar como um sítio fantástico. Para mim, mar é sinónimo de alegria, magia, força, vivacidade. Mar é também a calma que nos faz sonhar.



A pomba (Maria João Magalhães)
De uma simples folha, desenhei uma pomba, uma pomba simples, tal como as pombas verdadeiras. Era branca, com tons de cinzento à volta para dar um sombreado ao desenho e também uma ideia mais real à pomba.
Achei o desenho muito simples. Então, resolvi desenhar mais alguma coisa que viesse completar o desenho, mas não sabia o quê. Foi então que me surgiu a ideia de desenhar umas mãos como se estivessem a agarrar ou a soltar a pomba.











O mundo colorido (Catarina Campos)
Era uma vez uma menina que vivia numa aldeia longínqua. Devia ter os seus dez anos e gostava muito de animais. Todos eles distintos, com habitats diferentes e cada um com as suas características.
Foi então que tomou a iniciativa de criar um mundo em que tudo ganhava cor! De início, apenas criou as estações do ano, mas logo começou a colorir cada animal que lhe aparecia à frente.
Como não tinha os animais necessários, decidiu ir a África, pois lá encontravam-se todos os animais que procurava. Então, trouxe várias espécies de dinossauros, camelos e morcegos.
Quando chegou a casa com tudo o que necessitava, fez habitats destinados a cada animal para que os mesmos não morressem devido à brusca mudança.




O mar na Terra (Ana Rita Martins)
A raia, que está no centro do desenho, representa um animal aquático, que vive num ambiente calmo e passivo, ou seja, o mar. Para contrastar com o mar, representei a Terra em coisas mais ferozes e agitadas, como o cão, a girafa, a cobra, o homem e noutras menos ferozes, o cogumelo, a vegetação, tudo que tem a ver com a Natureza.
Atribuí este título ao meu trabalho porque a raia representa todo o mar, ou seja, está no centro, enquanto a Terra tem poucas coisas a representar.


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